segunda-feira, outubro 20, 2008

You can tell by the way I (don't) use my walk

Leio aqui que fizeram um estudo sobre a influência dos beats per minute da música na manobra de resuscitação cardio-respiratória, tendo chegado à brilhante conclusão a publicar em breve, que o Stayn' Alive dos Bee Gees é a que melhor se adequa para ajudar a salvar vidas de forma mais eficiente. Para além de ser um fortíssimo candidato aos Ignóbeis do próximo ano, temo a forma que usaram para chegar a essa conclusão. Olha, com este usámos o vou levar-te comigo do Duo Ouro Negro e o gajo quinou, se calhar é melhor uma coisa mais a abrir. O Waterloo também não serve, este teve uma síncope e começou a espumar da boca a dizer Mamma mia outra vez não.

Dizem que é da batida, mas a mim cheira-me que é da letra. Se um dia me encontrar estendida no chão entre cá e lá, e sentir um latagão a enfiar-me as mãos pelas costelas abaixo da mama esquerda adentro, enquanto repete

Whether you're a brother or whether you're a mother,
you're stayin' alive, stayin' alive.
Feel the city breakin' and everybody shakin',
and we're stayin' alive, stayin' alive.
Ah, ha, ha, ha, stayin' alive, stayin' alive.
Ah, ha, ha, ha, stayin' alive.

Sou capaz de pensar, porra estou a patinar. É melhor fazer qualquer coisa. E começo então

Life goin' nowhere. Somebody help me.
Somebody help me, yeah.
Life goin' nowhere. Somebody help me.
Somebody help me yeah. Stayin' alive.

2 comentários:

Anónimo disse...

lol.

E se te queixares com dores os paramedicos mais experientes poderiam aplicar a tecnica do

"Feelings, nothing more than feelings,
[...]
Feelings, wo-o-o feelings,
[...]"

D. Ester disse...

essa deve ser boa para os ataques de pânico.